Ouvir o oceano
No espaço exterior do Museu de Portimão e até ao dia 25 de agosto poderá ser apreciada a escultura “Ouvir o oceano” da autoria da artista B.J Boulter. Esta é uma peça que representa um GOLFINHO com cerca de oito metros, inteiramente construído a partir da reutilização de resíduos de plástico.
Numa área de forte ligação à cultura marítima como é o caso do Museu de Portimão, do próprio Município de Portimão e do Algarve, esta iniciativa é uma forma de chamar a atenção e transmitir uma forte mensagem para a necessidade de proteger a beleza e a pureza dos oceanos, evitando a sua degradação e, em especial, através de materiais e embalagens de plástico.
Estas representam uma real ameaça de extinção de muitas espécies de peixes, crustáceos, mamíferos, tartarugas e recifes, pela poluição que provocam e esta escultura, simbolizando uma dessas espécies, o golfinho, lembra-nos a necessidade não só de pensarmos mas também de agirmos todos os dias para salvar o oceano, evitando a sua contaminação.
Bárbara Jane Boulter (B.J. Boulter) é artista e designer de produção de filmes aposentada. A artista chegou ao Algarve em 1962, quando os pais britânicos adquiriram a Residencial Pinguim, na Praia da Rocha. Ela nasceu na Tanzânia, na infância viveu no Quénia, onde o pai coordenou a construção de uma ferrovia.
O mar, nas suas mais variadas formas e abordagens é, deste modo, o tema que neste verão a programação temporária do Museu de Portimão nos propõe, tendo-se iniciado no dia 6 de junho, com “AQUARIUS” de Brigitte von Humblot e que terá continuidade a 24 de Agosto, com a inauguração da exposição “ LUZ DE MULHER – SOROLLA 100 ANOS DEPOIS”, através da qual 21 mulheres, pintoras de Ayamonte, evocam a obra “A Pesca do Atum”, pintada em 1919, naquela cidade espanhola, por Joaquín Sorolla.
(13 de Julho a 25 de Agosto 2019)